As peças internas do motor, quando em funcionamento, estão em constante atrito, sujeitas a grandes esforços e trabalham sempre em alta temperatura.
Todos estes fatores contribuem para o desgaste das peças. É um processo considerado normal e faz com que após determinada quilometragem de uso do veículo, geralmente acima de 200.000 km, torne-se necessário a retífica do motor...
Os principais sintomas que apontam para a necessidade de se retificar um motor de combustão interna (gasolina, álcool ou diesel) de um veículo são...
Outros fatores podem determinar a retífica, antes do tempo, como: motor trabalhando superaquecido; quebra da correia dentada (em alguns motores); falta de óleo lubrificante, ou com baixo nível, ou ainda, o péssimo costume de alguns motoristas de apenas completarem o nível do óleo, mantendo o óleo velho por longos períodos de uso, a mania de "descansar" o pé esquerdo sobre o pedal da embreagem, sair com o motor ainda frio, e evidentemente, a falta de manutenções preventivas.
A retífica pode ser completa ou parcial. Costuma-se dizer, por exemplo, retificar a parte de baixo, que significa restaurar a parte do bloco, que inclui camisas dos cilindros, virabrequim, pistões e bielas; ou retificar a parte de cima, o cabeçote: válvulas, guias, sedes e a substituição do comando de válvulas (na maioria dos motores atuais o comando de válvulas trabalha no cabeçote, e em outros, no bloco).
Um profissional qualificado e idôneo, através de um exame criterioso do funcionamento do motor, o orientará sobre a melhor solução de retífica.
Para um melhor entendimento, descrevemos abaixo as etapas do trabalho de uma retífica de um motor:
1 - RETIRAR O MOTOR DO VEÍCULO
Motor em Linha
Cilindros Opostos
Motor em "V"
2 - DESMONTAGEM DO MOTOR